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PINTURA

+/-  FIXAÇÃO PROÍBIDA | 2010

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PHANTOM VOYEUR

Works of art can be as considerate as to illuminate some truth of life, or can be so novel that one wonders why the artist would even take the time to create it. In either case the art can feel imposing or forced. Manuela Pimentel does not force her art. Her perspective on her historical home of Oporto is dealt lovingly and subtly. Her photographic images enable the viewer to experience some private, solitary place. Her lens captures an ethereal world that is reminiscent of a damp seaside morning just before the sun burns the fog from the streets. Her tile work redefines the historical context of the entrance host to not caution the guest with weapons or stoic glances but instead with another type of warning: one of fair gendered naivette—perhaps dubious, perhaps not. A tension is created in the interpretation. What does it say of one to be weary of a symbol of innocence or what does it say of an individual to not be cautious at all in the modern context of our times? Does Manuela Pimentel ask the question of why we are cautious or does she simply point out our paranoia? In both cases her slight of hand is as subtle as her ability to remain Oporto’s Phantom Voyeur.

Paul Cavazos (New York).

+/-  Fixação Proibída

Mais ou menos desenfreado, pelas paredes de azulejos tão tradicionalmente portugueses. Por todos os lados, este mais e este menos, parece 

perseguir-me, num persistente sentido de se fazer comunicar comigo. 

E por onde, hoje passasse, parecia não só vê-lo, como também vi tantos outros signos de +ou- importância, que apareciam no meu paralelo horizonte.

Estas são paredes que falam... paredes que falam comigo!, com sentidos e sentimentos em formas de stencils, uma espécie de símbolos.

 Frases e tantos outros cartazes que passam mensagens +ou – discretas, todos com um propósito significado, o de comunicar, e não sou só eu que vejo, nem que sinto.

...terão os outros as mesmas sensações, talvez sim, talvez não, talvez +ou- se aproxime, não sei, mas gostava de saber!

Mas, que paredes são estas que falam e que ouvem, que respiram sentidos e significados das coisas do quotidiano urbano. ...sim, porque o que eu escuto é a minha crítica sobre o que eu vejo.

E de repente, sinto-me à procura de um percurso nestes desenhos, nos ritmos da repetição e no que se respira entre paredes que falam através das intervenções que se inscrevem por todos os lados, e então encontro-me na minha observação envolta das histórias das coisas e do que resultam.

...talvez seja também este o sentido nas paredes frias que irónicamente, nos acaricíam diariamente por entre espaços brancos, com frases puramente íntimas e de teor quase de uma incosciência gravada de prova de amor eterno! 

Paredes que se tranformam em mensagens, que se insinuam indiferentes a conceitos estéticos, sem regras nem sentidos de ordem, desafiando +ou- janelas e postigos como se as casas e os edificios fossem quase “moldurados” nestas instalações de caracter tão artístico.

Manuela Pimentel

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