ABOUT
MANUELA PIMENTEL
Born in Porto in 1979.
Lives and works in Leça da Palmeira, (Portugal).
Graduated in Visual Arts by Escola Superior Artística do Porto [2003]
His work is developed in different areas and artistic practices such as painting, drawing, scenography and video.
She was distinguished with the ESAP award from the Higher Course in Plastic Arts [2004]. She was distinguished with the 1st prize for Painting Servartes – Body in Expression [2007]. His work is represented in different public and private collections. He represented Portugal with the installation “Iberian Suit: Installation – A Journey of Imagination” at Kennedy Center (Washington D.C., USA) [2015] and at Biennale Internazionale d’Arte, Sant ‘Antioco – (Sardinia, Italy) [2015]; She was invited by the Afro Brasil Museum in São Paulo to participate in the exhibition “Baroque Ardente e Sincrético” curated by Emanoel Araújo [2018]. He has developed several projects in partnership with other artists, highlighting interventions in Scenography for Theater and Cinema. In 2013 he founded the project C A I X Contemporary art with the Plastic Artist JAS, where they develop collective and individual projects.
His work has also been shown in other countries such as, Brazil [São Paulo / Rio de Janeiro], United States [Washington D.C., Italy [Rome / Sardinia]; Mozambique [Maputo]; Spain [Madrid] among others.
Exhibits individually and collectively since 2001.
BIO MANUELA PIMENTEL
Manuela Pimentel nasceu no Porto | Portugal em 1979. Licenciada em Artes Plásticas pela Escola Superior Artística do Porto [2003]. O seu trabalho desenvolve-se em diferentes áreas e práticas artísticas como a pintura, o desenho, a cenografia e o video. Foi distinguida com o prémio ESAP do Curso Superior de Artes Plásticas [2004]. Foi distinguida com o 1º prémio de Pintura Servartes – Corpo em expressão [2007]. O seu trabalho está representado em distintas colecções publicas e privadas. Representou Portugal com a Instalação “Iberian Suit: Installation – A Journey of Imagination” no Kennedy Center (Washington D.C., USA) [2015] e na Biennale Internazionale d’Arte, Sant ‘Antioco – (Sardenha, Itália) [2015]; Foi convidada pelo Museu Afro Brasil em São Paulo para integrar na exposição “Barroco Ardente e Sincrético” com curadoria de Emanoel Araújo [2018]. Tem desenvolvido diversos projectos em parceria com outros artistas, destacando as intervenções em Cenografia para Teatro e Cinema. Em 2013 fundou o projecto C A I X A arte contemporânea com o Artista Plástico JAS, onde desenvolvem projectos coletivos e individuais.
O seu trabalho tem sido também exibido em outros Países tais como, Brasil [São Paulo / Rio de Janeiro], Estados Unidos [Washington D.C., Itália [Roma / Sardenha]; Moçambique [Maputo]; Espanha [Madrid] entre outros. Expõe individual e coletivamente desde 2001.
…”De maneira poética, delicada, amorosa, Manuela Pimentel encontra nas ruas o mote, a inspiração e a matéria-prima para o seu trabalho. Velhos cartazes arrancados das paredes são por suas mãos transformados em azulejos que estabelecem com o espectador uma relação de familiaridade e proximidade e, ao mesmo tempo, de certa estranheza. É nessa recolha de materiais aparentemente caótica e aleatória que a artista projeta pequenas janelas para a alma. Primoroso exercício de reproduzir um mundo exterior imaginado, numa metamorfose incessante entre o que está dentro (de seu ateliê e de si mesma) e fora dos domínios pelos quais transita. Por trás de imagens sedutoras, sublimes, que remetem a glórias passadas, traduzidas no imaginário da nobre azulejaria do século XVII, Manuela Pimentel insinua gestos de rebeldia, inquietação e inconformismo. Fragmentos de realidade são reunidos e rearranjados sob uma linguagem única, que, entretanto, revisita emblemáticas décollages produzidas por mestres como Hains Raymond e Mimmo Rotella. Ao recontar, recolar, remontar o passado de Portugal, transparece em Manuela o desejo de reconstruir, recompor, passar a limpo a sua própria existência. O resultado são obras detalhadas, costuradas com afeto e que parecem não estar prontas. Há sempre espaço para uma nova observação, mais uma interpretação. São obras perturbadoras, que iludem, confundem. Na amálgama visual enraizada no imaginário popular parece não haver margem para o engano. Mas qual não é a surpresa – seria deceção, para alguns? – ao assimilar que os enormes painéis não são exatamente aquilo que os olhos se habituaram a ver. É nesse jogo fantasioso que se dá a magia do trabalho de Manuela Pimentel…”
[Fragmento texto para a exposição Inquietação |
Tatiana Engelbrecht] Galeria Cisterna, Lisboa